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FICOU MAIS CARO

Preço do aluguel subiu 13,5% em 2024; veja quais capitais têm custo mais alto

Segundo Índice FipeZap, valor do metro quadrado (m²) alcançou R$ 48,12; pesquisa acompanha anúncios de locação de apartamentos prontos em 36 cidades

por Agência Brasil em 14/01/25 15:26

Vista aérea da cidade de São Paulo | Foto: Divulgação/Diogo Moreira/MáquinaCW/Governo do estado de São Paulo

De acordo com o Índice FipeZap, o preço médio do aluguel residencial no país subiu 13,5% e valor do metro quadrado (m²) alcançou R$ 48,12, em 2024. A alta supera a inflação oficial, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, é uma desaceleração em relação aos dois anos anteriores: 2022 (16,55%) e 2023 (16,16%).

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A pesquisa é parceria entre a plataforma de anúncio de imóveis Zap e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), ligada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). O levantamento acompanha os preços de locação de apartamentos prontos em 36 cidades brasileiras, sendo 22 capitais, com base em informações de anúncios veiculados na internet.

A alta de 13,5% no ano passado é quase o triplo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE, que acumulou 4,83% em 2024. Além disso, é o dobro do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), da Fundação Getulio Vargas (FGV), comumente chamado de “inflação do aluguel”, pois costuma corrigir anualmente os contratos de moradia. O IGP-M encerrou 2024 em 6,54%.

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De acordo com a Fipe, em 2024 o aluguel subiu mais que o preço médio de venda de imóveis residenciais, que expandiu 7,73%.

Um quarto mais caro

O estudo aponta que o aluguel do imóvel de um quarto foi o que mais subiu, 15,18%, superando a evolução dos domicílios de dois (12,71%), três (12,52%) e quatro ou mais dormitórios (14,17%). “Em 2022, o que vimos no mercado de locação foi a recomposição dos preços do período pandêmico, em que os proprietários suspenderam os reajustes de preços; em 2023 e, mais fortemente em 2024, o setor passou a ser favorecido pelo contexto macroeconômico. O emprego que é um fator importante para o mercado de locação, em 2024, atingiu seu recorde, impactando positivamente o setor”, avalia a economista do DataZap, Paula Reis.

Em relação ao preço do metro quadrado (m²), o imóvel de um quarto também é mais caro (R$ 63,15). O domicílio de dois quartos era anunciado a R$ 44,84, em média.

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Entre as capitais, Salvador teve o maior aumento médio no aluguel, 33,07%, seguida por Campo Grande (26,55%) e Porto Alegre (26,33%). São Paulo (11,51%) e Rio de Janeiro (8%) tiveram expansões de preço abaixo da média do Índice FipeZap. Maceió teve o menor aumento (3,35%), sendo a única capital que ficou abaixo da inflação oficial do IBGE.

Os pesquisadores esclarecem que o índice FipeZap considera preços de anúncios para novos aluguéis. “Não incorpora em seu cálculo a correção dos aluguéis vigentes, cujos valores são reajustados periodicamente de acordo com o especificado em contrato. Como resultado, o índice capta de forma mais dinâmica a evolução da oferta e da demanda por moradia ao longo do tempo”, pontua a instituição.

Maior cidade do país, São Paulo é a capital com o metro quadrado (m²) residencial mais caro para locação.

Confira o ranking:

  • São Paulo: R$ 57,59/m²
  • Florianópolis: R$ 54,97/m²
  • Recife: R$ 54,95/m²
  • São Luís: R$ 52,09/m²
  • Belém: R$ 51,83/m²
  • Maceió: R$ 51,51/m²
  • Rio de Janeiro: R$ 48,81/m²
  • Manaus: R$ 48,22/m²
  • Brasília: R$ 46,80/m²
  • Salvador: R$ 44,22/m²
  • Vitória: R$ 43,71/m²
  • Belo Horizonte: R$ 41,85/m²
  • Curitiba: R$ 41,59/m²
  • João Pessoa: R$ 41,45/m²
  • Porto Alegre: R$ 40,00/m²
  • Cuiabá: R$ 39,83/m²
  • Goiânia: R$ 39,53/m²
  • Natal: R$ 36,01/m²
  • Campo Grande: R$ 32,66/m²
  • Fortaleza: R$ 32,61/m²
  • Aracaju: R$ 24,90/m²
  • Teresina: R$ 22,49/m²

Assista abaixo ao Segunda Chamada de segunda-feira (13):

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